sábado, 30 de dezembro de 2006

Proibido Fumar!




Cada vez mais vai ver este símbolo em locais públicos fechados. O governo discutiu em Assembleia Geral este assunto, no mês de Abril deste ano, e esta lei já anda para ser aprovada á três anos. A Assembleia do mês de Abril, dsicutiu sobre a lei, e aprovou-a, mas esta ainda não se verifica em todos os locais publicos fechados (empregos, discotecas, restaurantes, escolas, etc.).

Está provado que o tabaco provoca cancro, e outras doenças que podem levar á morte, e que este é uma das principais causas de morte mundial.

A nivel europeu já alguns países adoptaram esta medida de não fumar em locais públicos, e parece que tem dado resultado.Irlanda, Itália, Malta, Noruega, Escócia e Suécia. Inglaterra, País de Gales, Irlanda do Norte e Bélgica pretendem implementar leis parecidas em breve.

No entanto, apesar de em Portugal esta lei ainda não ter sido aprovada, o consumo de tabaco tem vindo a diminuir, já que em 2005 os protugueses fumaram menos mil milhões de cigarros do que em 2004. Os fabricantes confirmam que as vendas têm vindo a baixar, o que pode adevir do aumento dos preços deste produto.

Já todos os maços de tabaco, em Portugal apresentam mensagens de advertência para os problemas de saúde do proprio e dos que o rodeam. Pretende-se também, que estes incluam imagens-choque para que fiquem todos alerta do perigo que correm com um cigarro.

De modo a que esta lei da proibição de fumar em locais publicos fechados, ajude a que esta lei volte a ser discutida em Assembleia Geral. Para tal só terá que dar o seu nome, na petição de assinaturas:

Petição contra o tabaco

Ajude a combater a principal causa de morte mundial...
Obrigada pela sua colaboração

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Feliz Natal para todos!!

"Um feliz Natal ou um Natal feliz?"

Aparentemente não importa... O Natal é uma festa de familia, que simboliza o nascimento de Jesus. Não é apenas aquela festa em que se trocam prendas. Para as crianças é o Pai Natal, vestido de vermelho e que vem pela chaminé trazer muitas prendinhas...!

sábado, 9 de dezembro de 2006

O Mundo do Dinossauros...

INTRODUÇÃO

"Envolto na névoa dos tempos existiu um extraordinário grupo de animais. Denominados dinossauros, viveram durante cerca de 150 milhões de anos e desapareceram da face da Terra no mais misterioso dos processos de extinção. Muitos deles eram gigantescos, mas também os havia mais pequenos, do tamanho de uma galinha, Alguns eram pacíficos e alimentavam-se apenas de plantas, outros eram ferozes carnívoros e de dentes aguçados. Os seus fósseis são hoje o testemunho da sua existência. “

Neste trabalho vamos aprofundar os conhecimentos científicos sobre os dinossauros, o ambiente em que viveram e algumas das possíveis causas da sua extinção.



CARACTERIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES
Psitacossauro


Classificação científica:

Reino:
animalia
Filo : chordata
Classe: Reptília
Superordem: Dinosauria
Ordem: Ornithischia
Subordem: Marginocephalia
Infra- ordem: Ceratopsia
Família: Psittacosauridae
Género: Psitttacousaurua

O psitacossauro (Psittacosaurus mongoliensis, do latim "lagarto papagaio") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e bípede que viveu durante o período Cretáceo (140 - 66 milhões de anos). Media em torno de 2 metros de comprimento e seu peso é até então desconhecido.
Ao que tudo indica, este dinossauro foi uma espécie bastante numerosa que viveu em grandes quantidades ao longo da Ásia.

Megalossauro

Classificação científica:

Reino: Animalia
Filo : Chordata
Classe: Reptília
Superordem: Dinosauria
Ordem: Saurischia
Subordem: Theropoda
Infra- ordem: Tetanurae
Micro – Ordem: Carnosauria
Família: Megalosauriedae
Género: Megalosaurus

O megalossauro (Megalosaurus bucklandi, do latim "lagarto grande") foi um dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Jurássico (204 -– 140 milhões de anos), media de 8 a 9 metros de comprimento e pesava cerca de duas toneladas. Possuia mandíbulas gigantes, e tinha uma característica pouco comum, o seu pescoço era muito curto e muito forte, próprio para sustentar a enorme cabeça deste dinossauro. O megalossauro viveu na região onde é hoje a Europa
, Ásia e América do Sul.

A micro- ordem deste dinossauro, a carnossauria ( que significa “lagartos carnívoros”) é uma micro – ordem de dinossauros terópodes característicos do período Cretáceo, mas também presentes nos períodos Triássico e no Jurássico em menor número. Os carnossauros, como são chamados os dinossauros pertencentes à ordem carnosaurina, se alimentam de carne de outros dinossauros, caracterizando assim uma alimentação carnívora típica dos dinossauros terópodes.


Pteranodonte



Classificação científica:

Reino: Animalia
Filo : Chordata
Classe: Reptília
Ordem: Pterosauria
Género: Pteranodon

O pteranodonte (Pteranodon sp. latim: asa sem dente) foi um réptil pré-histórico voador da ordem Pterossauria, que viveu no fim do Cretáceo (140 – 66 milhões de anos) na actual América do Norte. Foi um dos maiores pterossauros que existiram, com cerca de 7,5 metros de tamanho.

A descoberta de peixes
fossilizados no estomâgo de um pterodonte mostra que eram piscívoros e provavelmente habitantes dos oceanos. O tamanho das suas asas sugerem que o pterodonte, em vez de voar normalmente, voasse por deslizamento aproveitando as plumas térmicas, como os albatrozes actuais. Uma das características mais marcantes dos pterodontes é a sua crista que tinham na cabeça. As funções desta estrutura são desconhecidas, mas foram sugeridas duas hipóteses: para uso tipo lastro ou em rituais de acasalamento.

As diferentes espécies do género Pterodon distinguem-se pela forma e tamanho da crista.

A sua ordem, a pteurossauria, é uma ordem extina na class reptilía que corresponde aos voadores do Mesozóico. Embora sejam seus contempoâneos, estes animais não são dinossauros, pois o grupo de pterossauros surgiu no Triássico superior e desapareceu na extinção K-T [(extinção K-T ou evento K-T foi uma extinção em massa
, ocorrida há mais ou menos 65,5 milhões de anos, que marca o fim do período Cretáceo (K, abreviação tradicional) e o início do período Terciário (T)]há 65 milhões de anos.

Elasmossauro:



Classificação científica:

Reino: Animalia
Filo : Chordata
Classe: Reptília
Ordem: Plesiosauria
Família: Elasmosauridae
Género: Elasmosauros

O Elasmossauro (Elasmosaurus platyurus) foi um réptil pré-histórico da ordem Plessiosaura (não era um dinossauro) que viveu no fim do período Cretáceo (140 – 66 milhões de anos) no que corresponde à actual América do Norte. Este réptil, como os outros plesiossauros, viviam em habitat marinho. O elasmossauro tinha cerca de 14 metros de comprimentos, dos quais 8 metros correspondiam ao pescoço muito longo, que atingia cerca de 8 metros, sua cauda media 2,40 metros. O pescoço era composto por 70 vértebras (mais do que qualquer outro vertebrado) e terminava numa cabeça minúscula de cerca de 60 cm, sendo o seu corpo muito pesado e suas patas estavam adaptadas à função de barbatana. A partir da dentição deduz-se que o elasmossauro era carnívoro e que se alimentava de pequenos peixes, belemites e amonites. Vivia nas águas rasas, pois se não o fizesse teria sérios problemas com os tubarões (que já existiam naquela época).

A ordem plesiosauro é o nome comum dado aos répteis marinhos da ordem Plesiosauria. O grupo surgiu no Triássico e subsistiu durante todo o Mesozóico até ao desaparcimento na extinção K-T. Apesar de serem répteis gigantes e carnívoros do Mesozóico, os plesiossauros não estavam relacionados com os dinossauros, formando um grupo particular.


AMBIENTES NA ÉPOCA DOS DINOSSAUROS



Introdução
Os dinossauros existiram em três grandes períodos da Terra: o Triássico, o jurássico e o Cretácico (era mesozóica que ficou conhecida com a Era dos Grandes Repteis).
Durante 179 milhões de anos, entre o começo do Triássico e o fim do Cretácico, a paisagem era muito diferente da que vemos hoje: o clima era mais quente e húmido, as estações não eram tão definidas (não havia grande diferença entre o verão e o Inverno) e não havia pólos cobertos de gelo como hoje em dia.

Triássico
245 – 201 Milhões de anos


No final do Triássico, quando os dinossauros surgiram, havia vastas áreas desertas quentes e secas. Perto dos rios e costas, existiam florestas exuberantes. Nas regiões mais áridas, encontravam-se matas menos viçosas de coníferas, parecidas com a actual araucária, e cicadaceas, uma planta do tipo da palmeira. O plateossauros foi o 1º dinossauro de grande porte, com oito metros de comprimento (alto o suficiente para comer das copas das arvores).

Jurássico
204 – 140 Milhões de anos

O calor e a humidade (clima tropical) incitavam ao crescimento de muitas plantas. O mundo era mais verde, cheio de densas florestas. Nessas condições desenvolveram-se gigantescos sauropedes como o Apatosaurus e o Brachiosaurus. A vegetação era suficiente para sustentar herbívoros deste porte. As primeiras dino-aves apareceram no final do Jurássico.

Cretáceo
140 – 66 Milhões de anos


As primeiras flores, como as rosas e magnólias, surgiram na fase final do período cretaceo. As samambais, cavalinhas, coníferas e cicadaceas continuaram a existir. Os grandes dinos sauropedes deram lugar a carnívoros mais possantes (como o Tyrannosaurus Rex), e a herbívoros como o Iguanodon. Já existiam mamíferos no cretaceo, mas ainda muito pequenos, semelhantes a ratos e esquilos. Grandes pterossaurus (repteis voadores) dividiam os céus com pássaros de penas, sendo que muitos pássaros como corvos marinhos e corujas evoluíram no Cretaceo. Foi neste período que os dinossauros desapareceram para sempre da face da terra, passando então os mamíferos a serem os «senhores da Terra».



Alguns exemplos de espécies e seus habitats:

Elasmosaurus:
Tamanho: 46 pés (comprimento)
Período: Final do Cretáceo
Meio Natural: Aquático
Onde Viveu: Ásia e América do Norte
Megalosaurus:
Tamanho: 30 pés (comprimento), 10 pés (altura)
Período: Jurássico
Meio Natural: Terrestre
Onde Viveu: Europa (Reino Unido)
Pteranodonte:
Tamanho: 7,5 pés (envergadura)
Período: Final do Cretáceo
Meio Natural: Ar (costeiro e oceânico)
Onde Viveu: América e Europa
Psittacosaurus:
Tamanho: 2.6 a 6.5 pés (comprimento), 4 pés (altura)
Período: Cretáceo
Meio Natural: Terrestre
Onde Viveu: Mongólia, China, e Tailândia

Megalosaurus:
Tamanho: 30 pés (comprimento), 10 pés (altura)
Período: Jurássico
Meio Natural: Terrestre
Onde Viveu: Europa (Reino Unido)

Psittacosaurus:
Tamanho: 2.6 a 6.5 pés (comprimento), 4 pés (altura)
Período: Cretáceo
Meio Natural: Terrestre
Onde Viveu: Mongólia, China, e Tailândia


FISIOLOGIA DOS DINOSSAUROS

“Fósseis que nos contam Histórias”
Até ao século passado, nada se sabia das características dos dinossauros, apesar de já se terem encontrado ossos fossilizados e pegadas destes gigantes que no passado eram vistos como “criaturas enormes e horrendas”, que metiam medo. No entanto, com o avanço da ciência é-nos hoje possível saber com maior precisão dados acerca destas criaturas, o modo como viveram, quando viveram, quais eram as suas características físicas e até o modo como funcionavam os seus órgão.
Vários grupos de paleontólogos têm vindo a estudar os fósseis e as pegadas e com vários métodos e comparações com alguns répteis actuais têm conseguido reconstruir o passado dos dinossauros.


CARACTERISTICAS FISIOLÓGICAS DE ALGUNS GRUPOS

Psitacosaurus
Megalossauro
Elasmosaurus
Pteranodonte

PSITACOSAURUS

O Psitacosauru foi uma espécie de herbívoro e bípede. Media cerca de 2m de comprimento e o seu peso ainda é indeterminado. O seu nome significa “réptil papagaio”.
O corpo do Psitacosauru, como da maioria dos répteis, era formado por escamas e numa pequena arte da cauda observavam-se estruturas filamentosas que seriam usadas como ornamento ou defesa.
A cabeça deste dinossauro era bastante semelhante á de um papagaio (daí a designação “réptil papagaio”), tendo igualmente um bico pontiagudo e afiado, que lhe permitia cortar as folhas das árvores e arbustos, bem como as folhas e os caules duros. Não tinha muitos dentes, daí a utilidade do bico.

MEGALOSSAURO

O Megalossauro foi, ao contrário do Psitacosauru, um dinossauro carnívoro e bípede. Foi um dos primeiros dos quais se descobriram fósseis.
Media de 8 a 9 metros de comprimento e pesava cerca de 2 toneladas. Tinha uma característica pouco comum nos dinossauros: um pescoço muito curto e muito forte que lhe permitia sustentar a enorme cabeça.
Através de fósseis encontrados essencialmente em Stonesfield, sabemos que este dinossauros deve ter sido um enorme e temível predador, devido ás mandíbulas gigantescas e a alguns ossos que encontraram deste animal. Além das mandíbulas, tinha garras nas patas, usadas para furar a pele e retalhar a carne das presas. Os seus dentes eram igualmente afiados, em forma de serra.
O Megalossauro, como outros carnívoros, alimentava de outros dinossauros que perseguiam ou de cadáveres que encontravam.

ELASMOSAURUS

O Elasmosauro era um dinossauro aquático, talvez dos mais conhecidos, pelo seu aspecto – parecia uma gigantesca serpente, unida ao corpo de uma tartaruga marinha. O seu pescoço chegava a medir mais de metade do seu comprimento, que ia até 15m e terminava com uma cabeça muito pequena, com uns dentes muito afiados. O pescoço era usado como forma de caçar as presas, que mal davam conta já estavam entre os seus dentes afiados. Este pescoço exageradamente comprido, tinha também exagerado numero de vértebras que o constituíam - mais de 50, sendo este o numero máximo que alguma vez algum vertebrado teve. Destacam-se também os ossos da parte inferior do esqueleto, que protegiam a cavidade central. Estes seriam para sustentar o peso do corpo quando vinham a Terra para descansar ou por ovos.
Usava para nadar, as quatro extremidades do seu corpo transformadas em barbatanas, batendo-as alternadamente, o que lhe permitia viver no meio aquático. No entanto, este dinossauro marinho tinha necessidade de tirar a cabeça fora de água de vez em quando, para respirara, pois na verdade, não era um peixe. Flutuava com relativa facilidade mas mergulhar já era mais difícil, pois precisava de uma base firme para poder nadar debaixo de água, daí, por vezes engolir pedras, que ficavam armazenadas no estômago e assim já lhe era mais fácil mergulhar, pois obtinha um peso maior.


PTERANODONTE

Um grupo de répteis tinha-se apoderado dos céus… Eram os Pteranossauros, entre os quais o Pteranodonte. Este dinossauro tinha características em comum com as aves e os morcegos. Tinha um voo planado sem precisar de bater as asas. Estas, de uma pele elástica resistente providas de músculo e os dedos das mãos adaptados para as sustentar.
Tinha um aspecto bastante original que se devia á forma da cabeça: uma longa crista e um bico, que, juntos tinham o mesmo comprimento do corpo.
As primeiras vértebras das costas eram ligadas entre si formando uma só peça resistente que proporcionava um sólido ponto de apoio ara os ossos do ombro.
No Pteranodonte destaca-se o pequeno tamanho do corpo e das patas posteriores em comparação com o das asas e do crânio e com a sua longa crista. O pescoço era comprido e a cauda bem pequena.
A cauda era muito curta e terminava em dois ossos alongados em forma de varetas que possivelmente se inseriam na membrana das asas e poderiam servir para controlar a direcção de voo.


DINOSSAUROS: SANGUE QUENTE OU FRIO

A questão de regulamento da temperatura corporal dos dinossauros é uma questão bastante debatida entre os paleontólogos que se dedicam ao seu estudo. Uns consideram que estes tinham sangue frio e outros, sangue quente. Porém a maioria dos cientistas consideram que as características da sua fisiologia estão mais viradas para a existência de dinossauros homeotérmicos, ou seja que regulam a temperatura dos eu corpo, mas de forma diferente dos outros mamíferos pois as espécies são bastante diferentes entre si.
Podemos separar os dinossauros em dois tipos: os de grande porte e os de pequeno porte.
Os dinossauros de pequeno porte mantinham a sua temperatura corporal através de processos orgânicos. Os dinossauros de grande porte, como têm um corpo maior, a perda de calor é mais lenta e por isso sofrem mais com super – aquecimento do que com perda de calor. Até quando fazem exercício, o calor que fabricam é muito difícil de ser perdido e consequentemente não precisa de usar o calor da matéria orgânica como os dinossauros de pequeno porte.
É preciso, no entanto referir que durante o período Mesozóico, o calor do planeta Terra era bem maior e por isso era mais fácil manter a temperatura corporal.


A REPRODUÇÃO NOS DINOSSAUROS



A Reprodução em qualquer ser vivo é essencial para que uma espécie se mantenha viva. No caso dos dinossauros este foi um assunto bastante discutido, já que estes reinaram a Terra durante todo o Mesozóico.
Descobrem-se cada vez mais espécies de dinossauros e muitos deles com estruturas (espinhos, picos, etc.), para as quais só havia a explicação de ornamento e defesa, no entanto estas também eram uma forte “arma” na época de acasalamento. Estes faziam exibições, que atraíam as fêmeas. Após o acasalamento, as fêmeas punham os ovos e construíam um ninho, onde cuidavam dos seus filhotes desde que nasciam, até começarem a sair para caçar. No nascimento, apenas cerca de 4 ou 5 dinossauros nasciam bem e sobreviviam. Eram pequenos e bastante frágeis, e por isso permaneciam durante algum tempo no ninho. Os pais traziam-lhes comida, e com o tempo começavam a sair para caçar, ainda com a sua supervisão.
Nasciam normalmente, com o peso de um peru e cresciam até pesarem cerca de 6 ou 7 toneladas.
Alguns grupos de dinossauros, após o acasalamento faziam buracos no chão onde depositavam os seus ovos, para os protegerem os ninhos dos ladrões de ovos, chamava-se nidificação em colónias. Noutras espécies os ninhos ficavam a 4m uns dos outros, para uma melhor protecção.


CURIOSIDADE: COMO OS PALEONÓLOGOS FAZEM A SUA RECONSTITUIÇÃO:

Depois do difícil trabalho das escavações, os fósseis são levados para o laboratório, onde são estudados e sempre que é possível faz-se uma reconstituição. Limpam-se os fósseis dos restos de rocha ou terra com todo o cuidado com a ajuda de materiais adequados e por vezes recorre-se á utilização de químicos. Depois de limpos os ossos são estudados para ver como era o seu modo de vida. Encontravam-se, normalmente pistas na superfície dos ossos, pois os músculos deixavam marcas nítidas nos pontos onde se fixavam. Estas marcas eram utilizadas para a reconstituição dos músculos dos dinossauros.

Etapas para a reconstituição:
Ø Reconstitui-se o esqueleto, por vezes coma ajuda de gesso para completar os ossos que faltam.
Ø Seguidamente preenche-se o dinossauro com “carne”. (Pode ser ajudado por um artista cientifico que faz esboços para ajudar o escultor
Ø Depois de estudados os ossos, introduzem-se os músculos com a maior exactidão possível
Ø Finalmente acrescenta-se a “pele”. Esta é a operação mais difícil mas, por vezes descobrem-se marcas de pele conservada. A cor é escolhida por suposição e comparação com os répteis actuais.

CAUSAS DE EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

A cerca de 75 milhões de anos, os dinossauros dominavam a terra.
Contudo cerca de 10 milhões de anos mais tarde extinguiram-se. Os dinossauros não foram os únicos seres vivos a desaparecer há cerca de 65 milhões de anos, os répteis marinhos e voadores também morreram. Pelo menos 80 teorias foram formuladas para explicar a extinção de todas estas espécies mas os cientistas ainda não chegaram a uma opinião comum. Actualmente as teorias mais apoiadas são:
· Impacto de um meteorito gigante sobre a terra
· Erupção vulcânica massiva
Além das teorias catastróficas foram formuladas várias teorias que sugerem que o desaparecimento dos dinossauros tenha sido devido a uma série de acontecimentos graduais ao longo de muitos, muitos anos.

Hipóteses catastróficas

Impacto de um meteoro
O primeiro indício de que essa teoria estaria correcta surgiu em 1978 com a descoberta de uma fina camada de irídio nas rochas que se formaram no fim do período Cretácico. O irídio é um elemento raro no planeta Terra, mas é encontrado com frequência em asteróides e cometas. A segunda evidência a favor dessa teoria veio com a descoberta de uma enorme cratera soterrada em Chicxulub, no Estado de Iucatã, México, medindo cerca de 180 quilómetros de diâmetro. De acordo com diversos estudos, o asteróide que caiu no México tinha mais de 10 quilómetros de diâmetro e o seu impacto com a Terra libertou energia equivalente á da explosão de cinco biliões de bombas atómicas como as usadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945. Um impacto dessas dimensões teria erguido poeira e terra suficientes para tapar a luz do Sol durante anos, matando assim a maior parte das espécies vegetais que necessitavam de realizar a fotossintese para viver. Sem os vegetais, os dinossauros herbívoros acabaram por morrer de fome e, sem esses, os dinossauros carnívoros morreram também. Essa reacção em cadeia teria causado a extinção total dos dinossauros.
A colisão do asteróide com a Terra desencadeou uma série de tragédias ecológicas. Com o impacto, alguns detritos foram arremessados até o espaço e entraram na órbita da Terra, onde ficaram por algum tempo e só depois caíram. Os incêndios em escala global e a liberação de grandes quantidades de gás carbónico (CO2) na atmosfera causaram o efeito de estufa. Com o calor, as moléculas de nitogénio e oxigénio quebraram-se e combinaram-se com o hidrogénio, formando o ácido nitrico. Sucederam-se então longos períodos de chuva ácida, prejudicando ainda mais a vida terrestre. Paralela e consecutivamente, o aumento da acidez e da temperatura dos oceanos afectou gravemente os idade aproximada de 65,5 milhões de anos. Acredita-se que os asteróides responsáveis por tais crateras possam ter sido companheiros do asteróide que caiu no México naquela mesma época. De entre estas crateras podemos destacar a cartera de Boltysh na Ucrânia (com 24 quilómetros de diâmetro), a cratera de Silverpit na costa do Reino Unido (com 20 quilómetros de diâmetro), a cratera de Eagle Butte em Alberta, Canadá (com cerca de 10 quilómetros de diâmetro) e a cratera de Vista Alegre no Sul do Brasil (com 9,5 quilómetros de diâmetro).
Embora bastante consistente, a teoria do impacto de um asteróide com a Terra há 65,5 milhões de anos pode não estar correcta. Pesquisas recentes concluíram que o impacto do asteróide em Chicxulub ocorreu 300 mil anos antes do grande extermínio.
Também existe a possibilidade de que milhares de anos depois da queda do asteróide na América do Norte outro asteróide tenha chocado com o planeta mas dessa vez o impacto teria sido no oceano e, por isso, os seus vestígios ainda não foram encontrados. Dependendo do tamanho desse suposto segundo asteróide, o impacto no oceano teria causado imensos tsunamis que teriam varrido a costa de vários continentes e concluído com o extermínio dos dinossauros e das demais espécies extintas. Um grande reforço a esta hipótese surgiu em 1987 com a descoberta de uma cratera submarina na Nova Escocia, Canadá, conhecida actualmente como cratera de Montagnais. A cratera de Montagnais possui uma idade aproximada de 65,5 milhões de anos e um diâmetro de cerca de 45 quilómetros, em virtude deste facto muitos estudiosos afirmam que a mesma possa ter tido relação directa com a extinção K-T.

Erupção vulcânica no Deccan
Uma outra teoria justifica a extinção K-T como resultado de intensas e duradouras erupções vulcânicas ocorridas há 65,5 milhões de anos na faixa de terra que forma hoje o Planalto de Deccan, no centro da Índia. Tais erupções teriam prosseguido por milhares de anos, tempo suficiente para que verdadeiros mares de lava basáltica fossem expelidos através da crosta terrestre. As erupções teriam libertado também gases e poeiras suficientes para envenenar toda a atmosfera terrestre durante anos, impedindo que a luz do Sol alcançasse a superfície do planeta. Os efeitos desta catástrofe natural sobre a biodiversidade terrestre e marinha teriam sido semelhantes aos efeitos que o impacto de um asteróide com a Terra desencadearia naquela mesma época, a coincidência é que em ambos os casos a extinção das espécies ocorreria na mesma ordem da cadeia alimentar, com a morte dos produtores primários (dos quais podemos destacar os vegetais auto tróficos, que sem a luz do Sol não conseguiam fazer fotossíntese) num primeiro momento, depois dos consumidores primários (que precisavam se alimentar dos produtores para viver) e por fim dos predadores.
A actividade vulcânica do fim do Cretácico e a presença de irídio nas rochas datadas deste período poderiam estar directamente interligadas, uma vez que no interior da Terra o irídio está presente em pequenas quantidades e normalmente não sobe à superfície, a menos que ocorram erupções vulcânicas.
Ainda não se pode afirmar com exactidão se a actividade vulcânica intensa do fim do Cretácico Superior teve alguma relação com o impacto do asteróide com a Terra, mas, independente de qualquer teoria correcta, já é cientificamente aceito que o vulcanismo colaborou directamente com a extinção K-T.
Existem evidências de que a extinção K-T, ao contrário do que muitos pensam, teria sido um processo muito lento, o que favorece teorias como a do vulcanismo.

Duas catástrofes distintas
A descoberta de que a extinção dos dinossauros teria ocorrido milhares de anos após a queda do asteróide obrigou, contudo, a reconsiderar todas as teorias alternativas anteriormente propostas.
Surge então uma nova hipótese, bastante aceite actualmente, segundo a qual o asteróide não teria, só por si, causado a extinção K-T, mas teria agido em conjugação com outro fenómeno distinto, cuja acção se manifestou apenas milhares de anos mais tarde. De facto, é muito provável que após a queda do asteróide, alterações climáticas significativas que se teriam verificado tenham contribuído para o desaparecimento das restantes espécies animais e vegetais. Esta "nova" hipótese explicativa corresponde de facto à "união" de outras duas teorias preexistentes.
CONCLUSÃO

O fim de uma era…

“À medida que o período Cretácico se aproximava do fim, os dinossauros foram-se tornando cada vez menos numerosos, até que desapareceram por completo. Ao mesmo tempo, verificavam-se modificações na paisagem terrestre. Os continentes foram separados por amplas extensões de mar. Os níveis deste subiram, inundando grande parte das terras baixas onde viviam muitos tipos de dinossauros.
Extinguiram-se muitos grupos de animais marinhos. Em vez de se conservar quente, o clima começou a tornar-se mais variável, com estações. Os tipos de plantas que viviam na época também se modificaram: as plantas florescentes tornaram-se cada vez mais importantes. À medida que os dinossauros morriam, deram lugar a um novo grupo dominante na Terra: os mamíferos.”




(Trabalho de Biologia/Geologia 10ºano- Daniela Caldeira, Inês Santos, Bernardo Abreu, Filipe Rodrigues e Alexandre Mata)

domingo, 26 de novembro de 2006

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

domingo, 10 de setembro de 2006

Uns bons dias em Sines!

SINES um belo local de férias... calmo, retirado, com umas belas paisagens...


A praia de Sines...


...


...


...


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O "castelo" de Sines...


A praia de Porto Covo, perto de Sines...


...


A praia de a caminho de Vila Nova de Mil Fontes...


A Ilha do pessegeuiro, perto de Porto Covo...


O castelo em frente á ilha do pessegueiro, perto de Porto Covo


O mar...


...


A praia de Vila Nova vista de cima...



O pôr-do-sol em Porto Covo...


Lindo...


...

  • Um belíssimo local de férias, visitem se tiverm oportunidade, e não se esqueçam da máquina, pois as paisagens são imensas e lindíssimas!





quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Uma aventura deste Verão - o "destrói tudo"




  • A noite estava escura, o calor era imenso, era decerto uma noite do Verão de Agosto. Ao contrário das noites mais belas do ano, em que o céu está escuro e se distinguem todos os pontinhos prateados a que chamamos estrelas, esta era uma noite em que nada disto se avistava, pois o céu estava coberto por uma camada de fumo acinzentado devido ao que alerta todos os anos a população, principalmente do interior, o "destrói tudo", como se chama a um incêndio.
    Este parecia ainda estar longe da aldeia onde estávamos - Vilarinho de Valadares, em S.Pedro do Sul, concelho de Viseu. Fomo-nos deitar por volta da meia-noite do dia 9 de Agosto.
  • Às 3H:08m da madrugada de 10 de Agosto os sinos da Aldeia tocavam… estes só tocam em alturas de missa ou de incêndio…, como era muito cedo para a missa, conclui que fosse um incêndio. Entretanto, um familiar bateu à porta do quarto onde dormíamos, levantámo-nos sobressaltados e fomos ver o que era… o “destrói tudo” tinha chegado perto da nossa casa e tudo à volta era laranja e vermelho, fumo pelo ar, fagulhas e tudo o que envolve um incêndio.
  • Arrumámos tudo á pressa e trouxemos os nossos pertences para dentro do carro. Dois dos homens da casa já regavam tudo á volta, para que as fagulhas não pegassem em mais lado nenhum. Parecia que torrávamos no inferno e o pior é que não podíamos fazer nada… Nada a não ser esperar que os bombeiros dessem conta do “recado”.
  • Às 4h30m a parte trás da casa estava livre de perigo, mas agora vinham na diagonal várias labaredas que desciam cada vez mais depressa.
    Sentados na cama de rede, esperávamos que tudo passasse. Os bombeiros continuavam atarefados e faziam contra-fogo para apagar o já iniciado. O dia amanheceu e tudo parecia mais calmo, apesar de ainda avistarem muitos sinais do “destrói tudo”
    .
  • A noite em branco já lá ia e o dia parecia que amainava o perigo. Depois de longas horas sem saber o que fazer, não havia perigo. No ar apenas restavam cinzas e a terra era castanha em vez de verde; já não transmitia a alegria de anteriormente. Felizmente, a população estava bem graças aqueles que quase se "matam" para nos proteger - os bombeiros - obrigada!!
História vivida na 1ª pessoa, na madrugada de 10 de Agosto - Vilarinho - S.Pedro do sul
Outra visão do "destrói tudo" no Macroscópio

terça-feira, 4 de julho de 2006

Ferias!!



Olá a todos, sei que já há muita gente de férias, e este post é só para desejar umas óptimas férias para todos!! Depois cá virão umas belas fotografias das minhas férias..
Beijinhos para todos os que visitam este blog..**Obrigada**

sábado, 10 de junho de 2006

Os Lusíadas- Luís de Camões (Resumo)


Os Lusíadas é uma obra épica, escrita por Luís de Camões e relata os grandes feitos portugueses, tendo como tema central a viagem de Vasco da Gama para a Índia.

- Estrutura externa
Quanto á estrutura externa, o poema está organizado em dez cantos (I-X), sendo o seu número de estrofes variável. As estrofes são de oito versos (oitavas) e apresentam o seguinte esquema rimático – abababcc. Os versos têm dez sílabas métricas (decassilábicos).

- Estrutura interna
Quanto á estrutura interna, o poema contém quatro partes: a Proposição (onde o poeta anuncia o que vai cantar), a Invocação (onde o poeta pede auxílio ás ninfas do Tejo), a Dedicatória (onde o poeta oferece e dedica o poema a D.Sebastião) e a Narração (onde se relata as acções e acontecimentos)
Da Narração fazem parte três planos narrativos: plano fulcral (plano da viagem de Vasco da Gama), plano paralelo (intervenção dos Deuses) e plano encaixado (História de Portugal). Fazem também parte da narração, episódios que começam e acabam e que se incluem na história maior.

1) Canto I

-PROPOSIÇÃO
Na Proposição o poeta expões aquilo de que vai falar, explica o que se propõe fazer.
O sujeito (Camões) vai espalhar (acção) por toda a parte (por onde), cantando (como), os feitos dos Homens ilustres (o quê), as memórias dos reis e todos aqueles que se imortalizaram, porque devido aos seus feitos nunca vão cair no esquecimento. O poeta faz ainda um pedido para que se pare de falar dos Gregos e das navegações de outro povos, pois este irá falar de um povo “mais alto”. Nestas estrofes destaca-se ainda, um herói colectivo – os Portugueses.


-INVOCAÇÃO
Na Invocação o narrador pede ajuda a algo que inventou (as ninfas - tágides do Tejo). Este pede para que tenha um tom digno do povo e dos feitos de que vai falar.
Nestas estrofes, o autor refere ainda as características da epopeia: “elevada, solene, grandiosa, fluente, de grande inspiração” e faz ainda distinção entre poesia épica e poesia lírica, quando se refere á tuba e á flauta, visto que a tuba tem um som mais grave e a flauta um som mais suave e digno deste povo.


-DEDICATÒRIA
Na Dedicatória o narrador elogia o rei, mostrando-lhe o quão grande é o seu império, desde o Oriente até ao Ocidente. Diz-lhe ainda que através dos Lusíadas vai conhecer o povo português.
Camões faz ainda um pedido, para que o rei olhe um pouco para ele que é tão pequeno.


-INÌCIO DA NARRAÇÃO

Episódio do “Consílio dos Deuses no Olimpo”

O Consílio dos deuses integra o plano paralelo e tem uma função alegórica, servindo para exaltar os feitos dos portugueses e para os engrandecer.
A acção começa num meio avançado e só mais tarde é que se vai contar início em retrospectiva, como é normal numa epopeia. Os portugueses já estavam no Oceano Índico e o tempo estava propício á viagem. Enquanto isso, os Deuses iam-se juntando no Olimpo, convocados por Júpiter, cujo objectivo da assembleia geral era determinar se os portugueses deveriam ou não chegar ao seu tão desejado destino – a Índia.
Quem presidiu a reunião foi Júpiter, o deus de todos os Deuses, e todos eles estavam sentados por escalões desde os mais importantes aos menos importantes.
Júpiter dirige-se então aos Deuses e fala-lhes nos grandes feitos dos portugueses, dizendo que até agora já venceram os Mouros, conquistaram terras aos castelhanos, já para não falar nos feitos antigos que fizeram sempre com fama e glória. Passaram também, muitos sacrifícios no mar e merecem ver a terra desejada. Júpiter faz um pedido, para que os portugueses sejam recebidos em África, que descansem e que encontrem informações sobre a Índia para que possam prosseguir viagem.
Perante o discurso de Júpiter surgem forças apoiantes e forças oponentes. Vénus e Marte apoiam a decisão de Júpiter: Vénus porque gosta dos lusitanos e é-lhes descendente, bem como sabia que estes nunca a iam esquecer, pois os portugueses celebram muito o amor e Marte, ou porque os portugueses mereciam mesmo, ou porque tinha gostado de Vénus. Baco, no entanto discorda com Júpiter, pois tinha muita fama no Oriente e temia ser esquecido.
Finalmente, e após um pequeno discurso de Marte apoiando os Portugueses, Júpiter decide que os Portugueses irão ver terra firme e manda Mercúrios, que rápido como uma seta, vá mostrar terra aos portugueses.

2) Canto III

Episódio de “Inês de Castro”

Este episódio faz parte do plano encaixado ou o plano da História de Portugal e é contado por Vasco da Gama ao rei de Melinde. É um episódio lírico, pois fala de sentimentos nomeadamente, de uma morte cujo culpado é o amor.
Numa situação inicial, Inês de Castro recorda o seu amado, D.Pedro, filho de D.Afonso IV.
No desenvolvimento do episódio damos relevância á decisão do rei de matar Inês, como única forma de acabar com o amor dela e do seu filho, o aprisionamento de Inês e o seu discurso, em que tento mobilizar o rei a desistir da sua morte, apresentando outras formas possíveis, entre elas o exílio ou a morte entre leões e tigres. Os seus argumentos para não morrer são o facto de ser uma “donzela fraca e sem força”, de não ter culpa de amar e pede ao rei que já que não tem respeito por uma donzela que tenha respeito pelos seus netos. É importante também, que no seu discurso, Inês só se mostra preocupada com os seus filhos que vai deixar sem mãe e com D.Pedro. Apesar de o rei ter ficado com pena, a opinião do povo levou-o a matar Inês injustamente.
Ao longo do episódio, o narrador mostra um pouco da sua opinião pessoas e na conclusão mostra comentários sobre a morte de Inês e a compaixão que despertou na natureza.

3) Canto IV

Episódio da “Batalha de Aljubarrota”

A Batalha de Aljubarrota insere-se, igualmente no plano da história de Portugal, cujo tema central é a guerra. É um episódio bélico, pois fala de essencialmente de guerra.
Este episódio começa com o soar da trombeta castelhana que provoca efeitos na natureza, nos homens e nos soldados.
Logo no início do episódio, o narrador faz referência ao facto de a vida ser muito preciosa.
Inicia-se a guerra e portugueses, que querem defender a sua terra, lutam contra castelhanos, que querem conquistar Portugal. No decorrer do episódio, destacam-se heróis colectivos – o exército português e heróis individuais – Nuno Álvares Pereira e D. João I.
Nuno Álvares Pereira, um grande herói do conflito, estava nas partes mais acesas da guerra, bem como nos pontos mais fracos e fazia desaparecer os inimigos devido á sua coragem.
No desenvolvimento do conflito, D.João I, discursa para o seu povo mostrando e dando coragem a todos, o que contribuiu para elevar a figura do rei. O ponto culminante é quando a bandeira castelhana é derrubada “aos pés” da bandeira Lusitana.
Em conclusão morreram muitas pessoas, entre elas conhecidos e desconhecidos e no fim o autor interroga-se para que é que servirá afinal a guerra para deixar solidão, mágoa e destruição.

Episódio das “Despedidas em Belém”

Este episódio insere-se no plano narrativo fulcral, a viagem ate á Índia. É agora que Vasco da Gama, como narrador e como personagem principal, vai narrar como foi o início da viagem, a partida das naus de Lisboa.
O ambiente, por parte das pessoas que ficavam e das que partiam era semelhante. Ambas estavam tristes, pois já estavam com saudades e os que ficavam temiam nunca mais ver os seus filhos ou maridos. Porém, os que partiam estavam decididos a ir e mostraram coragem por irem navegar por terras desconhecidas, o que engrandece os portugueses. No entanto, estavam um pouco receosos e pediram ajuda a Deus.
Por fim, as naus ás ordens de D. Manuel partiram de Belém, deixando o levando mágoa.

4) Canto V

Episódio do “Gigante Adamastor”

Este episódio faz parte do plano narrativo fulcral e é o momento mais importante da viagem dos Portugueses – a passagem pelo Cabo das Tormentas. Este episódio significa simbolicamente, a vitória do Homem sobre os elementos cósmicos adversos, aliando o plano da realidade (os perigos do mar) com o plano do maravilhoso.
Inicialmente, apresenta-se o espaço envolvente antes do aparecimento do Gigante, mostrando que os navegadores estavam calmos e descuidados quando apareceu uma grande nuvem muito carregada e inesperada. Seguidamente, aparece o Gigante que se apresenta como senhor do mar desconhecido, proferindo ameaças e profecias começando por reconhecer o valor dos portugueses e assustando-os, afirmando que nunca ninguém tinha ousado passar por lugares “Proibidos” e que no futuro, seriam alvo de terríveis punições.
Vasco da Gama descreve o monstro como sendo uma figura enorme e disforme, cuja expressão era ameaçadora e a voz grossa. A sua barba e cabelos estavam sujos, os dentes amarelos e os olhos encovados. Esta descrição confere uma expressão ainda mais ameaçadora desta figura mitológica o que no entanto, não é bastante para que os portugueses se deixem intimidar e apesar de estarem com medo, Vasco da Gama enfrenta o monstro e pede-lhe que se identifique.
Perante isto, o Gigante apresenta-se como sendo o “Adamastor” que apenas sofrera uma desilusão amorosa e por isso estava preso naquele cabo. Após o Gigante Adamastor ter contado a sua história, Vasco da Gama pediu para que as suas profecias não se realizassem.
Concluindo, o Gigante serviu para personificar o Cabo das Tormentas, que era o terror desconhecido e para engrandecer os Portugueses que superaram os perigos.

5) Canto VI

Episódio da “Tempestade”

Finda a narrativa de Vasco da Gama, a armada segue caminho para Calecut, guiada por um piloto do rei de Melinde. É de Melinde a Calecut que Baco faz cair sobre a armada portuguesa uma Tempestade, para ver se estes não chegavam ao Oriente.
Este episódio integra o plano fulcral e é um episódio descritivo.
Inicialmente, os marinheiros estavam calmos, depois de terem ouvido uma história, quando o mestre deu o alerta de tempestade. Vasco da Gama pede ajuda divina para que nada de mal aconteça e para que a tempestade acalme. Contudo, o tempo ainda ficou pior e a Tempestade agravou-se. Os marinheiros corriam atarefados de um lado para o outro dando á bomba, virando velas e fazendo os possíveis para não afundar. Os ventos sopravam cada vez com mais força e as ondas cada vez batiam com mais força.
Vasco da Gama faz uma oração a Deus para que os proteja e assim possam continuar viagem já que estavam tão perto, o seu desejo não ia terminar assim, de uma forma tão injusta. Mas a tempestade não acalmava, até que Vénus, que andava por ali ficou com medo ao ver os portugueses assim e com fúria pois sabia que era obra de Baco. Vénus ordena então, ás ninfas que seduzam os ventos para que estes acalmem. Assim acontece e os portugueses conseguem finalmente chegar á Índia.

sábado, 3 de junho de 2006

terça-feira, 30 de maio de 2006

Quero trabalhar em... Medicina!




























































(Este foi um trabalho de Área de Projecto sobre a profissão futura...)