"Quando Hitler me roubou o coelho cor-de-rosa" - Judith Kerr
Anna uma rapariga com apenas 9 anos, vivia na Alemanha com a sua família judia, quando Hitler estava prestes a ganhar as eleições. O seu pai, um escritor famoso, apercebendo-se de que com Hitler no poder seria afastado dos jornais e até poderia ser mandado para um campo de concentração, por ser judeu, procurou sair do país, antes de Hitler subir ao poder. Procurou refúgio na Suiça, onde forma mais tarde ter Anna, o seu irmão e a sua mãe. Anna, sendo uma rapariguinha nova fica um pouco baralhada com toda a história e com o facto de ser uma “fugitiva”.
Posteriormente, a família de Anna procura outro país onde possam ter uma situação económica mais equilibrada. Vão para Paris. A princípio foi difícil aprender aquela língua tão estranha, mas com o seu esforço e dedicação, Anna e o seu irmão mais velho, Max, conseguem aprender e ir para uma escola francesa.
A situação parecia recomposta, mas ainda não ficam por França. Vão para Inglaterra, procurando, mais uma vez, uma melhor situação económica.
Esta é a história de uma criança á qual foi roubada a infância, uma boa escolha de leitura.
Sobre a autora
Judith Kerr conta a sua própria história neste maravilhoso livro. Esta consegue escapar, com a sua família, da Alemanha, no dia em que os nazis foram eleitos. No dia a seguir já a policia se preparava para lhes retiras os passaportes. A família Kerr, viaja pela Europa, tentando sobreviver á sua custa, até se fixarem em Londres.
Judith Kerr sempre foi pintora, mas sem nunca pensar um ter uma carreira nesta área. Começou a escrever quando nasceram os seus dois filhos. O seu primeiro livro foi “The tiger who came to tea” e desde aí tem escrito vários livros infanto-juvenis.
1 comentário:
Parabéns à Judite e à autora desta breve mas eficiente recenção.
O que prova que até de histórias dramáticas pode nascer uma paixão renovadora para reinterpretarmos a história futura à luz do que foram os dramas e a tragédias vividas por milhões de pessoas na II Guerra Mundial (1939-45), particularmente os 6 milhões de judeus que foram bárbaramente mortos - ou em camaras de gáz ou com um estridente tiro na nuca antes de serem enfiados numa vala comum como normalmente se faz ao gado que se abate quando está infectado..
Parabéns pela nota de síntese sobre este interessante livro que a todos nos interpela o coração e a razão.
Peixe P.
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