quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

Olhar para trás - 2005 Pensar no futuro - 2006

Image Hosted by ImageShack.us Com o ano a chegar ao fim, é importante que todos pensemos no que fizemos, e se teremos tomado as decisões certas.
No meu caso, olhando para trás, para todo o 2005, vejo que se fosse hoje, muito provavelmente haveria certas coisas que nunca teria feito, que não que fosse por terem sido más, mas por terem sido demasiado precipitadas. Muitas vezes, ao olharmos para o passado pensamos, porque é que será que certas coisas acontecem, ou porque é que conhecemos certas pessoas. Nunca vos aconteceu? Pensarem: “Porque é que terei conhecido aquela pessoa?” Quanto a mim, penso que todas as coisas têm alguma razão de ser. Se todas as respostas têm uma pergunta e se todas as consequências têm uma causa, também não há nada sem uma razão e é por isso que acredito que tudo o que acontece tem uma razão de ser, e que temos que ser nós a descobrir qual é essa razão; por vezes podemos descobrir demasiado tarde para voltar atrás, ou podemos achar que não existe uma razão, mesmo que ela esteja debaixo do nosso nariz, podemos não a estar a ver, e de certeza que a razão de não vermos logo o porque de alguma coisa também deve ter a sua razão. Podemos até nem sequer descobri-la, mas ela existe.
Por pensar assim, olhando para trás, não me arrependo de certas coisas que fiz e de algumas decisões que tomei, pois considero que têm uma razão que haverei de descobrir qual é…Mas também penso que se fosse hoje, talvez não as faria, ou pelo menos faria de outra forma…
É importante tomarmos consciência de tudo o que fazemos para não voltarmos a cometer os mesmos erros.
Ao longo deste novo ano que se aproxima, vou tentar descobrir se o destino existe, poderá ser uma tarefa um pouco difícil, visto que pode ser visto por vários ângulos, mas farei o possível para o descobri e para não cometer os mesmos erros de 2005.
Fica prometido que para o próximo ano, quando 2006 estiver no fim haverei de ter uma resposta para esta pergunta: Será que o destino existe? – É o que vou descobrir…

domingo, 27 de novembro de 2005

Actuário - uma profissão pouco conhecida

Image Hosted by ImageShack.usOs actuários efectuam cálculos de modo a identificar os riscos financeiros que determinadas actividades implicam.
Os actuários desempenham um papel bastante importante no apoio á gestão empresarial, por exemplo ajudam a avaliar os riscos da introdução de um novo produto no mercado, bem como o lucro que pode ou não vir a dar.


O que fazem?

As funções que um actuário pode realizar, são bastantes diversificadas:
- elaboram tabelas de mortalidade, doenças, acidentes de viação, invalidez e reforma, com base em estudos estatísticos ou económicos que sejam relevantes. Estas tabelas servem para estudar a variação de determinados factores, num dado período de tempo. Com estes dados os actuários calculam a probabilidade de ocorrência dos riscos..
- elaboram sistemas de bonificações
- Redigem cláusulas gerais
- Organizam e avaliam sistemas de pensões e rendas
- Antecipam o impacto financeiro de catástrofes naturais, a fim de estabelecer o montante a reservar para indemnizações.
- Analisam programas de investimento e riscos associados aos produtos do mercado financeiro.
- Procedem a consultorias em investimento a longo prazo.
A maioria dos actuários exerce funções relacionadas com seguros e fundos de pensões. Nos seguros, trabalham em 2 ramos distintos: vida (reformas e seguros de vida) e “não vida” (bem patrimoniais).
Sempre que um cliente pretende fazer um seguro de vida ou um seguro para o automóvel, é ao actuário que compete o estudo das variáveis para o estabelecimento do valor pago pelo cliente a seguradora. No caso de um seguro de vida, as variáveis podem ser a idade do indivíduo e as tabelas de
Mortalidade. No caso de um seguro para o automóvel depende a idade, o numero de anos com carta de condução e o tipo de sinistralidade no país.
Todos estes dados fazem parte das variáveis que permitem aos actuários terem um estudo aprofundado daa população segurada.


Antes de exercer – faculdade

Não existem cursos superiores em actuariado, embora seja comum encontrar esta vertente num ramo de especialização nos cursos de matemática. Assim, é aconselhável que quem opte por esta profissão tenha um curso superior na área de matemática.
Os cursos de matemática com ramo de actuáriado incluem muita matemática, pura e aplicada, e disciplinas de probabilidades, estatística, economia, contabilidade, informática e direito. A profissão também pode ser desempenhada por que tenha formação superior em economia, gestão ou engenharia. No entanto neste caso é útil aprofundar os conhecimentos em actuariado, por exemplo através de pós-graduações ou de um mestrado em ciências actuariais.
Numa primeira fase após o estagio, os actuários são auxiliares de calculo.
Já como actuários juniores, adquirem uma visão mais alargada e uma maior capacidade de análise, o que lhes permite chegar a actuários seniores após cerca de 6 anos. Esta evolução depende, com tudo da experiência e conhecimentos de cada profissional. Não é muito raro que um actuário chega a director técnico ou cargos de administração, após alguns anos de trabalho.


Emprego

Normalmente, os actuários trabalham por conta de outrem, em companhias seguradoras, bancos, sociedades gestoras de fundos de pensões, sociedades de investimento e empresas de consultoria, entidades que são maioritariamente do sector privado. O sector público não empresarial emprega actuários sobretudo no Instituto Nacional de Estatística, no Instituto de seguros de Portugal, no Ministério da Segurança Social e no Banco de Portugal.
Nos últimos anos, o aumento de entidades que empregam actuários tem vindo a aumentar, não se registando ainda, uma saturação por parte do mercado de trabalho. Em Lisboa e no Porto, são os locais onde se verificam um maior numero de actuários, visto serem estas as zonas em que se situam as empresas empregadoras.

Salários

Os principais factores que influenciam os salários dos actuários são a sua responsabilidade dentro da organização, a qualificação e a experiência. Assim, a inicio de carreira o salário poderá ser 1000 euros e 2500 euros no topo da carreira. Aqueles que desempenham cargos de maior responsabilidade podem ainda usufruir de regalias pagas pela impressa como por exemplo carros, viagens, complementos de reforma ou descontos na aquisição de seguros.

Perspectivas

Globalmente, esta é uma profissão com bom futuro, pois o actuariado esta numa face de desenvolvimento, por força quer da diversificação de produtos, quer do aumento de um número de empresas que lhes dão trabalho. No entanto, é provável que no futuro mais distantes as possibilidades de emprego sejam mais fortes na banca, na bolsa e a empresas de grande dimensão de outros sectores, mas sempre no apoio a gestão e a tomada de decisões que envolvam riscos financeiros.


(Este foi um trabalho realizado para a disciplina de Área de Projecto, no âmbito de um projecto que irá ser realizado ao longo deste ano lectivo, sobre profissões, com vista em ajudar os alunos que vão para o secundário a conhecer profissões novas e a escolher a que melhor se adapta ás suas caracteristicas.)

segunda-feira, 31 de outubro de 2005

"Deixai vir a mim as criancinhas" - Mt 19, 14

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Não sei se já tinha dito, mas sou católica praticante, ando no 9º volume da catequese e, ontem quando assistia á missa na igreja de S.Romão em Carnaxide, estavam sentadas á minha frente uma avó e uma neta, esta com cerca de quatro, cinco anos. Essa avó, muito católica, suponho, deu á neta um terço, ao qual ela achou muita piada e com o qual brincou a missa toda. O facto de ela ser muito pequena e estar com um terço na mão despertou-me a atenção: Saberia ela o que estava a segurar? Decerto que não. Por ela já ter o terço na mão, não significaria que soubesse o que era, mas Jesus não se importa que ela o tivesse, e estivesse a brincar com ele, pois, deve ser de pequenino que se começa a ensinar que Jesus nos veio salvar, que morreu por nós, que é amor e que nos ama a todos... Gostei de ver a alegria dela com aquele seu novo "brinquedo". Quando a senhora que estava sentada ao seu lado lhe disse que era Jesus, ela ficou admirada e surpreendida olhou o terço, mas como para ela era a mesma coisa, lá continuou na brincadeira.
No momento da consagração, a avó da menina pôs-se de joelhos, como muitas pessoas fazem. A rapariga, olhou curiosa a avó e disse-lhe para se sentar, como a avó não o fez, ela pôs-se também, de joelhos juntamente com a avó!
Pelo facto de ser criança pequena, leva-a a imitar o que os mais velhos fazem. Neste caso, imitou o bem e decerto que Jesus gostou muito de ver que a menina pequena já andava com um terço e punnha-se de joelhos na consagração, mesmo sem saber o que estava a fazer, ou com o que estava a brincar... Pois Jesus, o disse "Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois delas é o reino do céu"

quinta-feira, 20 de outubro de 2005

Crítica sobre o livro "Viagem a um Mundo fantástico" de Jostein Gaarder

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- Sobre o autor:
JOSTEIN GAARDER, nasceu em Oslo (Noruega) a 8 de Agosto de 1952. Desde pequeno teve influências na escrita, pois a sua mãe era professora e autora de livros de crianças. Formou-se em Filosofia, tendo frequentado alguns anos História de Ideias e História das religiões.
Desde 1993, em que obteve um grande sucesso com o livro O Mundo de Sofia, dedica-se exclusivamente á escrita e afirma que se inspira na maneira como os seus dois filhos vêem o mundo.
- Sobre a história:
“Já alguma vez pensaste no que está atrás das estrelas? O que existe para lá de todas as coisas?”
Muitas vezes pensamos como será possível existir o Universo; na escola ensinam-nos que tudo teve origem no Big-Bang, outros dizem que tudo começou com Adão e Eva e outros ainda dizem que viemos dos macacos. Mas… e se todo o Universo fosse apenas um conto?! Se existisse outro Mundo que sempre existira, onde só viviam umas quantas pessoas, incluindo duas crianças sem umbigo, que estavam sempre a pedir que lhes contassem histórias, e fosse daí que tivesse nascido o Mundo?! Era um tanto estranho, não!! Com o que nós vivemos na Terra, com todos os dias a acontecer coisas novas, é um pouco difícil pensarmos como será que tudo começou… Mas, pode ser possível que seja tudo um conto, um sonho… afinal não sabemos bem como tudo começou, tudo o que dizem são apenas teorias!!
Para pensares um pouco nisto e viveres uma grande aventura na Terra, basta que leias este livro e embarca tu também a bordo da esferazinha de cristal á descoberta do Mundo, cujo objectivo era dizer que tudo é um conto…

domingo, 16 de outubro de 2005

Carta para Anne Frank

Image Hosted by ImageShack.us Li o livro "Diário de Anne Frank" e vi um filme sobre Anne Frank e resolvi fazer o papel de uma amiga, que escreveu uma carta para a Anne naquele tempo de guerra... Ora leiam...


Amsterdão, 14 de Maio de 1941

Amiga Anne...

Já sei que os tempos agora estão difíceis para nós, judeus. Não podemos sequer sair de casa. Os meus pais acham mais aconselhável eu ficar escondida, para não correr perigos. Ouvi dizer que estavas escondida num anexo e que estava a ser muito difícil.
Lembraste de quando brincávamos, na escola , quando fazíamos trabalhos em grupos? Foram tempos muito bonitos, apesar de estar toda a gente com medo, mas agora está tudo acabado. A minha mãe explicou-me que Hittler quer conquistar toda a Europa e que a Holanda tem um exército muito fraco.
Já recebemos um mandato para sermos inspeccionados num campo de concentração, acho que temos de ir todos e que os que servirem para trabalhar ficam lá, tenho medo de ficar sem o meu pai.
Há uma coisa que não percebo, ouvi na rádio que um campo de concentração era para trabalhar, mas ontem á noite os meus pais estavam a falar e disseram que nós nos tínhamos de esconder, que só ele é que podia ir ao campo de concentração, porque nós não merecíamos morrer tão cedo. Afinal o que é que acontece lá ?
Espero que esta carta não seja uma despedida, mas um até já. Se por acaso não nos voltarmos a ver desejo-te a maior força. Tu consegues, Anne. Vais ver que um dia ainda vais ser uma escritora famosa e que vais ser muito feliz ao lado do Peter, eu sempre soube que sentias alguma coisa por ele, já dos tempos de escola, vocês olhavam-se de uma maneira muito especial, apesar de não gostarem muito um do outro.
Ainda um dia nos vamos rir de toda esta história, apesar de ser muito verdadeira. As pessoas que nos estão fazer passar por isto, ainda vão pagar muito caro, vais ver.


Até breve e muita força para todos que bem precisamos dela.

Beijinhos da tua amiga
Nanny

quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Critica sobre o livro "O Palácio do principe Sapo" de Jostein Gaarder

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Sobre o autor...
JOSTEIN GAARDER, nasceu em Oslo (Noruega) a 8 de Agosto de 1952. Desde pequeno teve influências na escrita, pois a sua mãe era professora e autora de livros de crianças. Formou-se em Filosofia, tendo frequentado alguns anos História de Ideias e História das religiões.
Desde 1993, em que obteve um grande sucesso com o livro O Mundo de Sofia, dedica-se exclusivamente á escrita e afirma que se inspira na maneira como os seus dois filhos vêem o mundo.

Sobre a história...
Certa noite de Inverno, sentado na floresta gelada pela neve, descalço, aparece na frente do príncipe Poffer uma criatura fora do comum e um tanto estranha, um duende, todo vestido de verde com um chapéuzinho vermelho na pequeníssima cabeça.
A “mania” dos duendes é comer doces, especialmente panquecas com doce de morango!
E, eis que o duende convida o pequeno Poffer a provar das suas panquecas, envolvendo-o numa grande aventura e até, fazendo-o beijar um sapo… Depois deste repelente beijo sucedem-se vários acontecimentos emocionantes, até que Poffer começa a pensar se não será tudo um sonho... mas um sonho muito real… Que confusão!! Será um sonho ou realidade!?

O que mais gostei…
Nesta “aventura-sonho” gostei de tudo, mas especialmente da maneira como o autor descreveu os espaços físicos, e igualmente da sua maneira de escrever e apresentar os factos. Acho que o livro está muito bom e é uma óptima opção de leitura, com, por vezes um certo humor pelo meio. O facto de ser um livro empolgante, leva-nos a participar na aventura e a querer saber sempre o que vai acontecer no final.

quarta-feira, 14 de setembro de 2005

Parto na água - Um sonho

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Desde que assisti a uma reportagem na TVI sobre o “Parto na Água”, fiquei bastante impressionada com a ideia e resolvi começar a pesquisar mais informações sobre este tipo de parto. Já tenho encontrado muitas explicações que dizem exactamente o que é o parto na água, como deve ser feito, as vantagens e as desvantagens e desde então tenho pensado seriamente que quando for adulta gostava de passar pela experiência de ter um bebé dentro de água.
Vou agora resumir um pouco de tudo o que tenho lido sobre este tipo de parto, para que quem leia se possa interessar e se quiser procurar, mais informações.

- O QUE É O PARTO NA ÁGUA
O parto na água consiste em aproveitar o relaxamento que a água transmite, ajudando a mãe a não sentir as tão dolorosas dores de parto, pelo que é necessário cobrir a barriga da mãe com água aquecida dos 35º aos 37º de modo a que o bebé quando nasça não sinta diferença da temperatura ambiente a que estava habituado dentro da barriga da mãe; isto caso a mãe queira e possa ter o bebé dentro de água. Caso contrário, a água pode só ser aproveitada como elemento de relaxamento durante o trabalho de parto sob a forma de chuveiro, numa banheira normal ou mesmo numa banheira de hidromassagem, podendo a mãe sair da banheira para ter o bebé caso não queira ou não possa ter o bebé dentro de água.

- AS VANTAGENS DO PARTO NA ÁGUA
O parto na água promove á mãe ter um parto mais relaxado, sem tantas dores, enquanto que ajuda o bebé a nascer mais rápido e a ser mais calmo durante a sua vida futura, dado que a água aclama.
A água proporciona a um maior relaxamento dos músculos, pelo que a mãe se pode movimentar melhor, podendo adaptar uma posição mais cómoda.
Segundo especialistas, o parto na água é extremamente seguro, e em cerca de 45.000 nascimentos no Mundo não houve complicações para a mãe nem para o bebé.

- AS DESVATAGENS DO PARTO NA ÁGUA
As únicas contradições que se colocam em relação ao parto na água são em casos de alguns partos considerados de risco, como por exemplo os prematuros; os casos em que o bebé nasça com um peso entre 4000 e 4500 gramas.

Image Hosted by ImageShack.usConcluindo, a água é um óptimo elemento terapêutico que ajuda no desenrolar do parto, promovendo mais comodidade á mãe e ao bebé.

sábado, 10 de setembro de 2005

Olhar a natureza.. para pensar...

Image Hosted by ImageShack.us" o Diário de Anne Frank", foi um livro que li e do qual gostei bastante, pela capacidade de uma rapariga tão nova e numa situação tão dificil, de ver as coisas que se passavam a sua volta.. Inpressiona bastante, o realismo com que descreve as situações.É como se nós próprios lá estivessemos... Esta foi uma das passagens de que mais gostei e que é muito boa para reflectir um pouco e ver-mos que se tentarmos fazer o que diz dá mesmo resultado...
“ Para qualquer pessoa que se sinta só ou infeliz, ou que esteja preocupada, o melhor remédio é sair para o ar livre, ir para qualquer parte, onde possa estar só; só com o céu e com a natureza, só com Deus. Então compreende que tudo é como deve de ser e que Deus quer ver os Homens felizes no meio da natureza, simples e bela. Enquanto assim for – e julgo que será sempre assim – sei que há uma consolação para todas as dores e em todas as circunstâncias. Creio que a natureza alivia os sofrimentos. “

sexta-feira, 2 de setembro de 2005

As influências boas e más

(reflexão sobre a revista “nico & Tina” nº31 do clube “Gente sem cigarros”)

Para tudo na vida somos influenciados por alguém positiva ou negativamente. Nessas alturas é preciso saber-se reconhecer o bem e o mal e dizer-mos não quando achamos que nos estamos a prejudicar. Temos sempre que pensar com a nossa cabeça e fazermos sempre o que achamos mais correcto de acordo com os nossos ideais. Quando achamos que a influência de certa pessoa sobre nós está a ser negativa, temos que saber afastarmo-nos dela ou, ajudá-la a perceber que se gosta de nós tem que saber respeitar as nossas diferenças e aceitar se não queremos fazer determinadas coisas. Se por outro lado achamos que a influência é positiva, temos também que saber agarrá-la e aproveitá-la
Cada um de nós tem que aprender a descobrir-se a si próprio e perceber o que
realmente quer. Não podemos ser simplesmente ,“cópias” de amigos que fazem parte do nosso dia-a-dia, nem imitá-los nas coisas que fazem e que consideramos que é errado.
Por mais que alguém nos dê conselhos sobre certas coisas, temos que ser nós próprios a pensar pela nossa cabeça e a decidir se dizemos SIM ou NÃO a alguns assuntos que se nos vão deparando e que são constantes desafios para que cada um os possa resolver.
Um bom treino para percebermos melhor as coisas é, falarmos connosco próprios e perguntar do que é que gostamos, aquilo que achamos justo ou injusto e por vezes reflectir sobre assuntos do dia-a-dia que nos aconteceram e que precisamos de perceber melhor se estamos ou não a tomar as decisões correctas.
Este treino é bom, pois ajuda a que nos tornemos pessoas mais confiantes e capazes de controlar melhor a nossa própria vida.
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domingo, 10 de julho de 2005

Todos de férias!!! Algumas dicas....

Olá a todos… As ferias já começaram não é verdade?
Aproveita bem...
Já tas cansado, não é… farto dos professores.. Que seca!! Image Hosted by ImageShack.us








Aqui vão algumas sugestões para estas férias… mas sempre com um pensamento… APROVEITÁ-LAS AO MÁXIMO! É obrigatório

1º) Estorricar ao sol, até ficar preto…
Image Hosted by ImageShack.us MAS... Com muito cuidado… não esquecer o protector solar… Image Hosted by ImageShack.us




2º) Ir em família… estamos o ano todo quase sem lhes ligar nenhuma… agora aproveitar os bons momentos…
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Claro que não nos podemos esquecer dos amigos ou dos namorados… Eles também são importantes…
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3º) Para não esquecer os amigos e não “secar” ao pé da família… umas saídas á noite… calham sempre bem…
Image Hosted by ImageShack.us Dançar até cair…


4º) Diverte-te na praia…
Image Hosted by ImageShack.us Castelos de Areia…. (para quem tem idade)

Enterrar-se a si próprio ou aos outros… Uma festa!!!!Image Hosted by ImageShack.us



5º) Não esquecer de levar sempre um livro para ler… nem que seja só para tapar o sol da cara…

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6º) Comer bem e do melhor…
Image Hosted by ImageShack.usMas cuidado para não engordares… (podes ficar bem feio…) Image Hosted by ImageShack.us



7º) Beber muitos líquidos… com este sol abrasador é sempre bom…
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8º) Comer muitos gelados…
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9º) Dar uns mergulhos refrescantes….

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10º) Passear em boa companhia…
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11º) Fazer desportos aquáticos… (para quem gosta)
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12º) Nunca deixar a boa vista da praia…
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13º) Ver o pôr do sol… (o mais bonito de tudo…)
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14º) No fim de tudo… não esquecer dos amigos… que tal levar uma lembrança…
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E pronto… aqui ficam algumas dicas… se quiserem aproveitar… não te esqueças de nada…. BOAS FERIAS!!

sábado, 25 de junho de 2005

O Reino Birimbinha (texto dramático)

(Como todos os dias as manas Florinda e Florbela discutiam de manhã á noite. Florbela aparentava um ar cansado e triste, discussão após discussão)
Florinda- (irritada) É sempre a mesma coisa não é Florbela?! Tiras-me os meus colares e nem sequer te dignas a pedir…
Florbela- (tristonha) Mas eu… só queria usar hoje… para ficar mais bonita!!
Florinda- Dizes sempre isso! Todos os dias o mesmo! Não tenho culpa de que tu sejas feia e eu bonita, os pais fizeram-nos assim!!
Florbela- Está bem! Desculpa…
Florinda- Desculpa, desculpa… nem vale a pena… és sempre a mesma!
(Florinda sai e continua a resmungar. Florbela vai para o seu refúgio- o jardim, ao pé de um poço)
Florbela- Só aqui me sinto bem… este jardim é tão bonito!!
Será que algum dia vou conseguir ser bonita como e minha irmã? Gostava muito! Porque é que nós somos gémeas e uma é mais bonita do que a outra? Não entendo… (Florbela vislumbrava-se na água do poço)
“Poço”- Que horror! Esta água e gelada! Como é que eu sempre vivi aqui! Ajudem-me…
Florbela- (espantada) Quem é que está aí? Os poços não falam! Quanto muito fazem o eco das pessoas!...
“Poço”- Cala-te e ajuda-me! Já falo contigo! Estende a tua mão…
Florbela- (estendendo a mão) Mas?! Como é isto possível??
(De repente, de dentro do poço de pedra que Florbela tanto gostava saiu uma senhorita baixinha e gordinha, de fato verde alface e chapéu bicudo, com uma estrela roxa na ponta)
Florbela- (completamente boquiaberta) Quem és tu? De onde é que tu vieste? És muito estranha!
Fada madrinha- Olá! Eu sou a fada madrinha, aquela baixinha e gordinha, a D.Miliquinha!
Florbela- (a rir) Que giro! Tudo a acabar em –inha! Mas como é que vieste aqui parar?
Fada madrinha- Eu sempre estive aqui! Estava a cumprir um castigo. Foi o senhor Filipinho, aquele baixinho e gordinho! Lançou-me um feitiço e eu fui parar ao fundo do poço, por dentro da parede, numa casinha pequenina e estreitinha…
Florbela- E como é que saíste de lá?
Fada madrinha- Foste tu que me salvaste!
Florbela- Eu?!
Fada madrinha- Sim tu! Foi assim, tu estavas a olhar para o teu reflexo na água , certo?
Florbela- Sim! E depois?
Fada madrinha- Depois, sem querer tocaste numa das pedras da borda do poço e abriste uma portinha que me fez sair da minha casinha! Percebeste?
Florbela- Ah!!! Está bem! E agora, o que é que vais fazer?
Fada madrinha- Agora, como foste tu que me salvaste vou ser a tua progenitora!
Florbela- (admirada) O que é isso?
Fada madrinha- Progenitora, é uma espécie de anjo-da-guarda!
Florbela- E tu vais ser o meu anjo-da-guarda?
Fada madrinha- Vou! E para começar vou-te conceder um desejo… Sabes qual é?
Florbela- Não sei… Tenho que pensar… é preciso ser já?
Fada madrinha- Não! Podes pensar… Demora o tempo que quiseres.
Florbela- Está bem… onde é que te posso encontrar quando tiver decidido?
Fada madrinha- Aqui mesmo… Eu não vou sair daqui… mas como eu sei que este é o teu local favorito eu vou fazer uma visitinha á minha casinha e fazer-lhe uma limpezazinha, para poder dormir lá esta noitinha!
Florbela- Está bem… Eu depois procuro-te!
(Passaram-se dois dias e muita coisa aconteceu)
Florbela- F(a chorar) Como é que os pais puderam morrer assim de repente? Não percebo… Estavam tão bem…
Florinda- Os pais morreram porque estava na hora deles, é assim com toda a gente…
Florbela- Mas eles eram tão novos, só tinham 55 anos… Foi uma morte muito estranha…
Florinda- (indo embora e falando baixinho) Um dia vais perceber…
Florbela- Tenho que ir ter com a D. Miliquinha, já sei qual é o meu desejo…
(Florbela correu para o jardim e lá estava ela)
Fada madrinha- Já sei o que aconteceu… sinto muito…
Florbela- Já sei qual é o meu desejo…
Fada madrinha- Já?? E então??
Florbela- Quero os meus pais de volta!
Fada madrinha- Quase que adivinhava que ias pedir isso…mas, desculpa, isso não fazer… A única coisa que posso é…
Florbela- è o quê?
Fada madrinha- Não te posso contar… pelo menos não posso ser eu. Mas há uma pessoas que sabe…
Florbela- Mas que sabe o quê? Não estou a perceber nada…
Fada madrinha- Uma pessoa muito próxima de ti sabe qual é a razão da morte dos teus pais, vais ter de descobrir quem é e o porquê.
Florbela- Mas essa pessoa conhece-te?
Fada madrinha- Conhece. Mas tu nunca nos viste juntas. Agora tenho que ir. Vou ter com a D. Amigalinha.
Florbela- Amigalinha?! Que nome!! Eu vou tentar encontrar a pessoa e depois procuro-te…
(Florbela pensou, repensou e voltou a pensar, até que…)
Florbela- Acho que já sei! Deve ser a minha irmã, todos os factos apontam para isso, se não vejamos: ela não ficou muito triste com a morte dos pais, logo deve saber qual a razão por que morreram… Tenho que ir falar com ela!
(Florbela foi até ao quarto da irmã)
Florbela- Mana! Tu sabes porque é que os pais morreram, não sabes?
Florinda- (embaraçada) Eu?! Mas que disparate… Os pais morreram porque chegou a hora deles!
Florbela- Escudas de te estar a desculpar. Eu já sei tudo, a D.Miliquinha Contou-me. Ó não me contou a razão pela qual os pais morreram. Eu sei que tu sabes, por favor conta-me tudo!
Florinda- Está bem, eu conto. Também, algum dia teria de te contar…
Ouve com atenção tudo até ao fim:
Os pais estavam ligados a um grupo de bruxas, desde muito pequenos. Eles deveriam ser bruxinhos baixinhos e gordinhos, mas preferiram encarnar e deixar alguns descendentes da sua família, Assim nascemos nós. Apesar de os pais terem escolhido encarnar, sabiam que quando tivessem 55 anos teriam de voltar para o mundo das bruxas, pois já teriam cumprido a sua promessa. Agora, nós temos o direito de escolher se queremos continuar humanas e quando tivermos 55anos morremos para voltar ao mundo baixinho e gordinho, ou podemos ir ter com a nossa fada madrinha, a D.Miliquinha, que tu salvaste, e pedir-lhe para ela nos transformar em bruxinhas baixinhas e gordinhas, mas atenção se nós lhe pedir-mos isto, o nosso desejo vai ter de ser este e não temos direito a outro. Temos que pensar e escolher!
Florbela- Porque é que não me contaste isto antes?
Florinda- Porque não podia, só quando tu me perguntasses, senão era logo enviada para o Reino Birimbinha, que é o Reino das bruxas baixinhas e gordinhas!
Florbela- Eu quero muito ir ter com os pais. Nós podemos ficar com eles nesse reino?
Florinda- Claro que sim… è isso que queres?
Florbela- É! Tenho a certeza.
Florinda- Muito bem! Vamos ter com a D.Miliquinha…
(Florinda e Florbela foram até ao jardim, até ao poço e lá estava ela.)
D. Miliquinha- Demoraram muito, estava a ver que não vinham! Já decidiram?
Florinda- Já! Queremos ir para perto dos nossos pais.
Florbela- Isso mesmo!!
D.Miliquinha- Muito bem! Vamos a isto… Varinha em acção e palavras mágicas…
“Pelo reino Birimbinha eu vos concedo o título de bruxinhas v«baixinhas e gordinhas”
Badabim, badabumm, bum…
Já está!
Florinda- Estamos muito bonitas…
Florbela- Pois estamos! Agora somos mesmo iguais, já não há discussões…
D. Miliquinha- Ah! Já me esquecia, os vossos nomes agora são Florindinha e Flirindinha. Agora vão… os vossos pais estão é vossas espera…
(Florindinha e Flirindinha foram então, ter com os pais)
Mãe- Filhotas!! Ainda bem que quiseram vir!!!
Florindinha- Estamos muito contentes, mamã!
Flirindinha- Pois estamos! Muito contentes…
Pai – (segurando uma máquina fotográfica) Que tal uma foto de família para recordação?!

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terça-feira, 21 de junho de 2005

A moda

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Quando se pensa em moda, pesa-se em desfiles, passerelles, designers de roupa, pensa-se num mundo de humanos lindíssimos, com roupas de fazer perder a cabeça em sonhos e desejos. A moda é algo a que hoje em dia, qualquer pessoa tem acesso, através de revistas, da Internet, ou da televisão. Para a maioria das pessoas a moda, é algo que faz parte de uma realidade que existe á tanto tempo, que dá a sensação de que sempre existiu.
Uns consideram a moda, como uma forma de arte, enquanto que outros consideram-na como um negócio. Na realidade, a moda é como que uma mistura entre a arte e o negócio, pois precisam as duas de estar interligadas para que se consiga atingir os objectivos. A arte só se consegue com negócio!

O QUE SERIA O MUNDO SEM A MODA?

Image Hosted by ImageShack.usSem a Moda o Mundo seria como o de á 40 anos atrás. Uma altura em que a publicidade era quase inexistente, em que não existiam revistas de moda e onde esta se resumia a simples passagem de modelos.
Com o passar dos anos, houveram vários desenvolvimentos. Entre eles a publicidade. Em 1989, começaram a aparecer as primeiras revistas de moda, com as quais começou a aumentar a procura de manequins e modelos para fotografia. Hoje em dia, praticamente já não há desfiles, mas sim muita fotografia, salvo, por exemplo a ModaLisboa e o Portugal Fashion, os dois grandes eventos portugueses que se realizam duas vezes por ano.


PORTUGAL "ATRASADO"

Image Hosted by ImageShack.usPortugal, está atrasado, em relação á moda internacional e ainda falta muito para a conseguir alcançar. Este facto é dito e repetido por todos os entendidos em Moda, mas todos dizem que não é má vontade de ninguém, mas que Portugal está condicionado por diversos factores:
« Economia de Portugal;
« Dimensão do País (sermos muito pequenos);
« A maioria das pessoas prefere a moda internacional.
O facto de a moda internacional estar mais desenvolvida, leva a que também as revistas de moda nacionais, tenham fotografias e textos alusivos á moda internacional, desfavorecendo a moda nacional e dificultando o seu desenvolvimento. Também os manequins estrangeiros são bastante procurados em Portugal, uma vez que são mais conhecidos.

sábado, 4 de junho de 2005

Espaços de estudo e lazer em carnaxide

A Presidente da Câmara Municipal de Oeiras - Drª Teresa Pais Zambujo tem vindo a desenvolver um projecto social e cultural consistente no concelho de Oeiras. Deu continuidade ao projecto que vinha de trás com particular vantagem para a comunidade de Carnaxide.

Dotou a nossa terra de um magnífico Auditório – que assumiu o nome do grande actor Ruy de Carvalho. Passámos também a dispor de uma excelente biblioteca com acesso livre à Internet e que nos permite também aceder gratuitamente a um serviço de empréstimo de livros, CDs, DvD e outros instrumentos de trabalho. Esta nova biblioteca é um espaço aberto e bem localizado, ao contrário do anterior espaço, muito pequeno e de difícil acesso. Por isso as pessoas não a frequentavam e a nossa comunidade perdeu muito com isso.

Dispomos também de uma magnífica galeria onde podemos ver exposições de jovens pintores e novos valores que agora estão a despontar para as artes. É um espaço de várias gerações que aproxima as pessoas, já que os meus pais e os meus avós também a frequentam, mostrando, assim, que é pela via da cultura que se dissolvem as fronteiras entre as várias gerações.

Há ainda nesse complexo um Lar para a Terceira Idade, que é também um espaço de solidariedade em que os mais jovens podem aprender algo com a experiência dos mais velhos. Mas o que quero sublinhar é a possibilidade que os jovens da minha geração, colegas de turma e amigos, passaram a dispor para estudar, pesquisar, blogar, enfim, trabalhar em conjunto na Biblioteca integrada no CCC. A juventude agradece.

Por outro lado gostaria de sublinhar uma outra ideia, ou seja, recordar uma outra grande obra de valia social e cultural da nossa terra: que é, ao mesmo tempo, um excelente espaço verde e um espaço de convívio e de cultura. Trata-se do Parque dos poetas, inaugurado pela actual autarca. Este espaço, além de contribuir para o aumento da consciência ambiental também fomenta nas pessoas – sobretudo nos jovens, o gosto por descobrir quem foram e o que fizeram os nossos maiores vultos da cultura e da poesia do país. Saber, afinal, quem fomos e o que podemos vir a ser. O Parque dos Poetas é, afinal, um traço de identidade entre as pessoas que nos sugere os múltiplos caminhos culturais que podemos trilhar ao estudar esses grandes vultos da modernidade. Que são, infelizmente, e por razões culturais, desconhecidos para muitos de nós.
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Tenho 14 anos e frequento a Escola Secundária de Linda-a-Velha e usufruo de todas essas vantagens que a Câmara Municipal de Oeiras pôs ao dispor de todos nós. Especialmente dos jovens da minha geração e do conjunto da juventude de Carnaxide e do concelho de Oeiras.

E a melhor forma que encontrei de assinalar essas pequenas grandes vantagens sociais e culturais na nossa comunidade foi escrever este blogue. Inaugurando, assim, um conjunto de outros que tenciono fazer sobre os novos projectos que poderão aparecer nos próximos anos pela mão da Drª Teresa pais Zambujo.

Por último queria dizer que assim o concelho de Oeiras não envelhece, já que a juventude está aí, activa, vigilante, produtiva e com muita vontade de fazer coisas novas em prol do nosso desenvolvimento. Do desenvolvimento da nossa terra e enriquecendo cada um de nós.


Muito Obrigada!!

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sexta-feira, 3 de junho de 2005

Cadáver esquisito

(Este poema foi feito pela minha turma do 8ºano, na aula de português. É feito assim: metade da turma escreve um substantivo e a outra metade escreve um adjectivo. No fim junta-se tudo ao acaso e dá uma coisa assim parecida!!)

Um lugar Vingador
Um Brinquedo sorreal
Uma frota peluda
Um relógio sincero
Um rapaz irrealista
Um carro sarcástico
Um passarinho iluminado
Uma harmonia inteligente
Uma cavala anormal
Umas saudades sensíveis
Uma música amorosa
Uns desenhos irónicos

Um maxomen incomparável
Uma flor inconcebível
Uma meia luxuosa
Uma bicicleta floreada
Uma pistola loira


Um barco impensável
Um paralelepípedo snob
Uma patrulha fofinha
Uma praia punk
Um grilo moreno
Um avião parvo
Uma pastilha deslumbrante
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A primeira casa - crónica

Um dia passámos lá à porta, já não me lembrava como ela era. Sabia que não era muito grande, mas pouco mais.
De outra vez, quando lá passámos, vimos um letreiro na janela da sala a dizer “Vende-se”. Resolvemos bater à porta. Não era que quiséssemos comprá-la, mas queria-mos recordar velhos tempos, e ver se tinham feito alterações à sua forma original.
Batemos à porta, atendeu-nos uma senhora de óculos muito grossos e lábios muito grandes. A minha mãe viu que já não era a mesma pessoa a quem tinha vendido a casa, mas não disse que já lá tinha vivido.
Entrámos para a sala, não era muito grande. Lembrei-me vagamente de ver num dos seus cantinhos, ao pé da janela, uma árvore de Natal. Poderia ter sido só por ver nas fotografias que a minha mãe guardava cuidadosamente numa gaveta do escritório, mas acho que não. Lembrava-me de algo mais.
No canto que ficava em frente da porta de entrada, havia um bar. Deste não me recordava nem um bocadinho. Era castanho-escuro e tinha muita piada, não sei bem porquê, gostava de ver em todas as casas estes barzinhos, achava-lhes piada.
Na cozinha, só me lembrava de uma coisa, talvez a única que com nitidez em toda a casa - os estores. Daqueles que sobem e descem, manuseados por uns cordõezinhos. A cozinha era estreita e tinha móveis brancos. O chão, a senhora de óculos grossos disse que os tinha substituído por outro branquinho, mas a minha mãe (já no carro) confirmou-me que ainda tinha sido ela que o tinha mudado.
Os quartos eram bastante pequenos, mal havia espaço para a cama, o roupeiro e as mesas-de-cabeceira.
Havia, ainda, uma varanda, não muito grande e uma casa de banho muito pequena, que ficava ao pé do quarto que havia sido meu.
Agradecemos à senhora e ao seu marido que tinha, também, uns óculos bastante grossos, e prometemos dar resposta, sem causar muitas expectativas, visto que a casa era muito pequena.
Já fora da casa trocámos algumas impressões e recordámos tempos passados. A minha irmã nunca tinha vivido naquela casa, pois mudámo-nos antes de ela nascer. Eu, quando de lá saí, tinha apenas três anos, daí não me lembrar de quase nada.
Mas foi engraçado, rever a primeira casa onde vivi e cresci durante os meus primeiros três anos.

Um quadro para o infinito

(Este foi uma carta que fiz no 7ºano, para um pintor. Veio apropósito de uma história que lemos na aula- "A fuga de Wâng-Fô" de Marguerite Yourcenar)
Linda-a-velha, 4 de Maio de 2004

Estimado pintor Wâng-Fô . . .
Venho, por este meio, pedir-lhe com muito carinho que me pinte um dos seus quadros. Um daqueles para passar horas infinitas a olhar para ele, e me perder na fantasia.
Queria um quadro com cores alegres e muita imaginação; pinte uma paisagem idealizada, nem que ponha as nuvens de amarelo. Quero um imenso lago, com águas límpidas, peixinhos de todas as cores e um barco, um barco vazio, para eu imaginar que vou nele, que navego nesse barco e que nunca mais volto, que vou para o mundo irreal, vou para o outro lado.
Quero um céu azul claro, um sol brilhante, pingos de chuva cristalina e um arco-íris, esse, com cores reais, que toque no infinito, para o caso de no barco não conseguir fugir, passe a pé para outro mundo, melhor que o anterior, o mundo das cores.
Quero ver a vida animal; no lago um nenúfar com um sapinho pequenino, nas ervas e nas árvores, quero pássaros que transmitam felicidade.
Por fim, quero uma pessoa, a única pessoa que fosse capaz de me fazer feliz, que essa estivesse no barco ou no arco-íris, a chamar-me para ir com ela.
Enfim, quero um quadro daqueles que só o senhor é capaz de pintar, e naquele que alguém se “perca”.

Com muito carinho e os melhores cumprimentos . . .

Inês Santos

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Um exemplo de um possível quadro,mas nada comaprado com o que a nossa imaginação vê!



Um gosto pela escrita

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Sempre gostei de escrever, e por isso criei este blog para que possa partilhar com todos alguns textos que faça. Vou fazer também algumas críticas a livros que leia, visto que outra coisa de que gosto, é ler.
Espero que gostem....